
Harry Potter está prestes a fazer 17 anos, mas, ao contrário das outras vezes, não irá para Hogwarts após seu aniversário. Agora, escoltado por uma verdadeira brigada de bruxos, ele precisa fugir, antes que Voldemort o encontre. Esse ingresso brusco na vida adulta marca o início da aventura do jovem bruxo no último livro da série, Harry Potter e as Relíquias da Morte.
A edição em inglês de Harry Potter e as Relíquias da Morte provocou uma corrida dos fãs às livrarias. Só nos EUA, foram vendidos 8,3 milhões de exemplares do livro nas primeiras 24 horas, batendo recorde de vendas e superando o antecessor, Harry Potter e o enigma do Príncipe, que vendeu 6,9 milhões de exemplares no mesmo período. Ao total, os seis primeiros volumes da série venderam 325 milhões de exemplares, em 64 línguas, em todo o mundo, 2,5 milhões apenas no Brasil.
Em Harry Potter e as Relíquias da Morte, o encontro inevitável com Lord Voldemort não pode mais ser adiado. Harry, no entanto, precisa ganhar tempo para encontrar as Horcruxes que ainda estão faltando. E, pelo caminho, descobrir o que são afinal as Relíquias da Morte e como ele pode usá-las contra o Lorde das Trevas. Seguindo as poucas pistas deixadas por Dumbledore, Harry conta apenas com a ajuda dos leais amigos Rony e Hermione.
Juntos, eles percorrem lugares nunca visitados, descobrem histórias nebulosas sobre pessoas queridas e acabam por desvendar mistérios que os incomodavam há muito tempo. Enquanto Harry, Rony e Hermione vagam por diferentes lugares em busca de pistas, J. K. Rowling vai revelando aspectos até então desconhecidos sobre os principais personagens.
Em sua última e derradeira aventura, Harry não é exposto apenas a batalhas. Ele precisa superar traições, surpresas e, mais do que nunca, aprender a lidar com os próprios sentimentos. Como em todos os livros da série, o amor e a amizade são elementos-chave para a trama. Em Harry Potter e as Relíquias da Morte, J. K. Rowling leva o leitor por uma trilha de suspense, com sustos ininterruptos até a última página, quando entrega, por completo, toda a verdade e conclui os passos de herói de Harry Potter na maior saga bruxa de todos os tempos.
Após os eventos finais de Enigma do Príncipe, Alvo Dumbledore deixa uma missão para Harry: destruir as Horcruxes de Voldemort e enfim vencê-lo. Harry vai contar com seus amigos, Rony e Hermione mais uma vez para cumprir sua missão.
A história começa com bastante ação e uma grande expectativa para tudo que está por vir e pela qual J.K Rowling arquitetou durante todos os anos que escreveu a série. É inegável sua influência na publicação de livros para jovens.
Mas, voltando ao livro, a autora britânica não deixa nada desejar neste desfecho. Existe um contexto lógico e muitas vezes permeável durante a narrativa. J.K também trouxe uma linguagem mais “sufocante” e “agressiva” no bom sentido. Isto porque ela consegue dar o tom necessário para que o leitor entenda a aflição de Harry em meio a batalha emergente.
A história se molda em um tom mais adulto, embora toda a magia da qual os fãs da série amam ainda permaneçam de forma viva e eficaz.
A própria sequência da “Batalha de Hogwarts” é um dos pontos altos da trama elaborada por Rowling. Entretanto, a trama perde um pouco de fôlego com as novas histórias contadas neste sétimo volume e que tornam e algum momento a leitura cansativa.
O desfecho é surpreendente e tudo que é relatado nos outros seis livros se encaixa na história de Relíquias; suas explicações, suas ações e sua trama.
Harry Potter realmente é uma das séries que promete e cumpre. Podemos observar o cuidado que a J.K utilizou para escrever esta trama que arrebatou milhares de fãs por todo mundo. E muito mais que isto, todo mundo merece um dia ler Harry Potter.
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